Sobre a
autora
Nina
Oliver nasceu em 03 de dezembro de 1978, e Nabetse “nasceu” no exato momento em
que veio à mente da autora em plenas férias de julho de 2009, num repouso
pós-almoço. Quando ambos se encontraram, foram tomados pela intensa vontade de
transformar uma pequena frase em um livro e publicá-lo.
A escrita faz parte da vida da autora desde os 9 anos de idade, quando, durante um dever de casa, recebeu a visita imaginária do Chapeleiro Maluco, nascendo naquele momento o primeiro conto. Com o tempo vieram outros contos infantis, novos romances platônicos e novelas musicais.
“Nabetse e os Guardiões da Justiça” é o primeiro livro publicado pela autora e faz parte da saga “O sábio, a estrela e o Nada”, composta de cinco livros, cada um narrando um ano de vida do menino até seu momento decisivo: a escolha.
A escrita faz parte da vida da autora desde os 9 anos de idade, quando, durante um dever de casa, recebeu a visita imaginária do Chapeleiro Maluco, nascendo naquele momento o primeiro conto. Com o tempo vieram outros contos infantis, novos romances platônicos e novelas musicais.
“Nabetse e os Guardiões da Justiça” é o primeiro livro publicado pela autora e faz parte da saga “O sábio, a estrela e o Nada”, composta de cinco livros, cada um narrando um ano de vida do menino até seu momento decisivo: a escolha.
Com um abrir
de olhos e a visão de uma manhã estrelada, recomeça a vida de Nabetse, um
menino refugiado de 13 eras que retorna para seu lugar de origem: o Território,
lugar residente no aglomerado estelar de Arqueiro, bem no centro da Via Láctea.
Filho do
relacionamento entre um sábio e uma estrela, nasceu com a essência indefinida,
a irisinter, e, portanto, nesse regresso ao Território, precisará decidir entre
a natureza do pai e a natureza da mãe, sendo essa escolha importante na
garantia da segurança de todos. Para tanto contará com o suporte do
compreensivo Guardião da Justiça Otrebor, com a vigilância do mal-humorado
Guardião da Justiça Rotciv, com os quitutes da Ajudante Enila, com a maestria
infantil de Onalos, com o pulsar infinito das estrelas e com os doces de um
homem que a tudo sabe.
Nem tudo será
agradável. Nem todos serão amigos.
As Oliveiras
estão com suas seivas em alerta.
O Velho Sábio
está em exílio.
O passado
será decisivo, o presente, desconhecido, e o futuro uma escolha personalíssima
que apenas Nabetse poderá enfrentar.
Hic est
veritas. Ad futuram memoriam. Ad perpetuam rei memoriam.
E para finalizar, nós submetemos a Nina a um interrogatório (rs), confiram o resultado abaixo:
1 - Por que se tornar escritora?
Oi Rafael! Não escolhi ser
escritora. Eu sou. Para mim foi um caminhar natural e continua sendo. A escrita
pra mim é um processo de autoconhecimento. Escrevo sobre o que sei e sobre o
que não sei sobre mim, sobre o mundo à minha volta, sobre o que vejo, o que não
vi e o que um dia poderei ver.
2 - O que é Nabetse e o que significa?
2 - O que é Nabetse e o que significa?
Nabetse é, simplesmente, o
personagem principal não só do livro mas de toda a série “O Sábio, a estrela e
o Nada”. Isso está bem claro na sinopse. O nome dele é Esteban, escrito de trás
pra frente e se trata do primeiro nome que veio à minha mente quando me
perguntei qual seria o nome do menino que viu a manhã estrelada.
Quanto ao significado, segundo
consta, é aquele que gosta de se sentir seguro. Quem já leu o livro, sabe o que
eu estou falando. ;)
Jéssica Anitelli por que
escrever fantasia?
Jéssica, escrever fantasia pra mim é a mesma coisa
que escrever sobre o real, porque o fantástico e todo seu universo nada mais é
do que o outro lado do espelho dessa vida que levamos, com o diferencial de
podermos agregar coisas que o peso da realidade não comporta.
Ben Green Seu livro
tem algum fundo moral? Se sim, por que esse?
Ele tem diversos fundos morais,
Ben. Mas o principal é a reflexão sobre o poder que temos sobre as nossas
escolhas. Pode parecer estranho o que vou dizer, mas não foi um fundo moral que
eu escolhi. A história nasceu e, com seu crescimento, foi apresentando seu
próprio fundo moral, que acredito ser valioso em tempos globais onde escolhes
em oceanos longínquos refletem em nossas vidas. Como diz um famoso filme:
estamos todos conectados.
Ben Green Quais foram
as principais dificuldades na escrita da obra?
Foram no total de cinco e
adianto que não tem nada a ver com os nomes. Estes foram a parte mais fácil e
divertida do processo de construção do livro.
A primeira foi em continuar a
escrita. O manuscrito inicial tinha 42 laudas entre digitadas e escritas à mão,
contendo a espinha dorsal de toda a série. Esse manuscrito ficou parado por
seis meses e quase foi engavetado. Eu sentia uma imensa vontade de escrever,
mas não acreditava que seria capaz de conduzir uma história tão grande. Não
entendam o grande do ponto de vista da quantidade de laudas ou da quantidade de
livros da série. A grandeza está naquilo que não se vê.
Vencida a primeira dificuldade,
a segunda dificuldade foi definir se a história seria narrada pelo próprio
Nabetse ou se seria em terceira pessoa. Venceu a terceira pessoa.
O desenvolver da história foi a
dificuldade número três, não pela escassez, mas pela alta gama de ideias que eu
tinha. Precisei parar e organizar o que era do primeiro livro, do segundo, do
terceiro, quarto e quinto para seguir adiante na escrita do primeiro. Minha
escrita é confusa, meu processo de criação é caótico. Mas é o meu processo, e
não adianta tentar organizá-lo senão piora. Gosto de ter liberdade nos
pensamentos e na criação, afinal sou artista.
A quarta dificuldade foi em
encontrar o início ideal. Originalmente o livro já começava com o abrir dos
olhos do menino de 13 eras, mas eu não estava nem um pouco satisfeita. Passei
noites, madrugadas, manhãs, tardes, enfim, passei a eternidade de um ano para
finalmente, e sem qualquer esforço, encontrar a visão do cenário perfeito para
as primeiras palavras do livro.
A última dificuldade foi
enfrentar o passado doloroso do personagem principal. Foi um momento de
profundo desgaste, de noites sem dormir ao imaginar suas dores e de seus pais.
É o preço que pago pelo amor que tenho à minha criação. Ser mãe de um livro é
padecer no paraíso.
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