Biografia: Jéssica Anitelli nasceu na cidade de Leme/ SP em 1990. Atualmente mora em Guarulhos/SP e cursa Letras pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Desde criança é apaixonada por livros da temática fantástica e a primeira coisa que fez quando completou 14 anos foi abrir uma ficha na biblioteca municipal de Leme. Além dos livros, tem uma paixão incondicional por animes, mangás e música oriental.
Escreve desde os 17 anos quando deu início aos primeiros capítulos do seu livro de estreia no mundo literário, O Punhal. Com o primeiro volume dessa série publicado, Jéssica agora se dedica a concluir a saga que já tem seu segundo volume concluído, apenas esperando a hora certa de ser publicado. O terceiro está quase pronto e os primeiros capítulos do quarto já foram escritos.
Há também inúmeras narrativas em sua mente, que irão do terror ao fantástico. Livros ainda sem nome, mas que estão ansiosos para começarem a serem escritos.
E para vocês conhecerem um pouqinho mais da Jéssica, acompanhe a entrevista que segue abaixo:
1 -Você
tem outros projetos além da série O Punhal? Fale-nos um pouco sobre eles.
Tenho sim. Já concluído, tenho o romance erótico de nome
“Volúpia”. Pretendo, no começo do ano, dar início a um livro de terror que se
chama “O Homem da Capa Amarela”. Fora esses dois que já tem nomes, possuo mais
um livro erótico, que escrevi algumas páginas e caracterizei as personagens. E
também uma narrativa fantástica, que provavelmente será uma série, na qual
trabalharei com outro mundo, magia e seres mágicos; por enquanto estou colhendo
dados para ele, será uma estória bem complexa. Como vocês perceberam, tenho
trabalho para uma vida toda kkkkkk
2 - Quais
horários gosta de escrever e por quê?
Se eu pudesse, escreveria o dia todo sem parar, porém
infelizmente isso não é possível (por enquanto). Gosto muito de escrever
durante a noite e madrugada, acho que as ideias fluem melhor e está mais
fresco, assim meu notebook não desliga por causa do calor.
3 - De
onde surgiu a ideia para o livro?
Foi depois de eu ler o livro “Os Sete” do autor André
Vianco. Fiquei encantada com a narrativa dele, ainda mais por ser ambientada no
Brasil. Nunca tinha lido um livro fantástico em terras brasileiras. Isso me
incentivou a usar a minha cidade como palco. A partir disso resolvi escrever
sobre vampiros, além de eu ser apaixonada por tais criaturas malévolas.
4 -
Como foi pesquisar e observar Leme para dar corpo aos
cenários de “O Punhal”?
Foi
maravilhoso. Primeiramente eu não tinha a intenção de me aprofundar na história
da cidade, porém a narrativa pediu aquilo já que eu trabalharia com vampiros
que foram transformados junto com a fundação do município. Mesmo eu tendo
nascido em Leme, sabia superficialmente sobre a história local, assim precisei
pesquisar. Posso dizer que fiquei especialista no assunto “Fundação do
Município de Leme”. Depois dessa consulta histórica, o resto foi mais fácil,
porque precisava descrever uma Leme do ano de 2007, e isso eu conhecia muito
bem. Foi uma experiência única sentar no banco da praça da matriz apenas para
observar as pessoas, os comércios, trânsito, e sentir na pele aquele ventinho
gostoso que traz consigo os cheiros das árvores.
5 - Quando
descobriu o seu interesse pela literatura, que queria se tornar escritora?
Conte um pouco desse processo de descoberta.
Pensando sobre o assunto, acho que desde os 11 anos quero
ser escritora, só que nunca levei muito a sério por mais que fosse apaixonada
pela leitura. Eu sempre pegava livros, filmes e desenhos animados, e ficava
imaginando histórias diferentes com as personagens. Perdi as contas das
narrativas que imaginei com Harry, Rony e Hermione. No entanto, por mais que a
minha imaginação aflorasse, nunca me arrisquei a escrever. O
incentivo veio mesmo após a leitura de “Os Sete”, quando eu tinha de 16 para 17
anos. Até hoje agradeço ao André Vianco por ter aparecido na minha vida.
6 - Como
funciona seu processo de criação?
Simplesmente deixo a coisa vir. Sei que parece estranho, já
que muitos autores fazem um esquema para seguir, mas no meu caso isso não
funciona. Não sei o que vai acontecer para fazer um roteiro, a estória se
esconde de mim e vai se mostrando aos poucos, como se fosse um pega-pega.
Quanto mais eu escrevo, mais vou conhecendo a narrativa. Se eu não escrevo não
vou saber o que acontecerá no final do capítulo e na maioria das vezes do
livro. Sou bem doidinha mesmo ^^
7 - Quais
seus vampiros prediletos da literatura e do universo vampiresco e o que os seus
vampiros têm deles?
Os primeiros vampiros que tive “contato” foram Lestat
(forever <3) e Louis, em “Entrevista com o vampiro”. Eu era criança e meus
pais estavam assistindo o filme. Depois disso, sempre assisti os filmes de
Blade e Anjos da Noite, e também outros que não recordo os nomes. E claro, “A
Rainha dos Condenados”, sou apaixonada por esse filme. Na literatura, amo os
vampiros do André Vianco, principalmente o Sétimo. Às vezes acho que me
inspirei um pouco nele para criar o Diogo, já que ele tem uma relação com duas
mulheres. Gosto muito do Kaname, vampiro do anime Vampire Knight. No mesmo
anime tem o Zero (adoro personagens de cabelos brancos *-*). Gosto também de
Hellsing e comecei a ler o mangá Trinity Blood.
Meus vampiros são fieis ao mito e não andam durante o dia em
hipótese alguma. Conservei também o lado mal e sensual de tais criaturas.
E depois tem gente que fala que as narrativas sobre vampiros
só começaram agora. Sei...
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