sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Especial da semana Jéssica Anitelli, autora de "O Punhal"

Sinopse: Seus olhos verdes sempre cruzavam com aqueles olhos gélidos durante a noite. Ao vê-los, junto com aquela pele esbranquiçada, o coração disparava, os pelos do corpo arrepiavam e a boca secava. Eram essas as sensações que Diogo sentia ao ver a figura daquele homem que o seguia desde criança. Sentia medo, lógico, mas por outro lado tinha a sensação de que algo em sua alma os ligava. Mal sabia que Augusto, um vampiro com mais de 100 anos, tinha planos para ele, planos esses que envolviam sua ida para a vida noturna. Após a noite em que o sangue de Augusto tocar seus lábios sua adolescência nunca mais será a mesma, se tornará sombria, tenebrosa, intrigante e ao mesmo tempo fascinante. Mas conseguirá ocultar lembranças e sentimentos humanos? Esquecerá o amor por Júlia? As mudanças sofridas no início de sua existência noturna serão baseadas em Henrique, um vampiro que possuía os mesmos olhos verdes de Diogo e de sua família, tão verdes quanto às esmeraldas contidas no punhal.

Biografia: Jéssica Anitelli nasceu na cidade de Leme/ SP em 1990. Atualmente mora em Guarulhos/SP e cursa Letras pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Desde criança é apaixonada por livros da temática fantástica e a primeira coisa que fez quando completou 14 anos foi abrir uma ficha na biblioteca municipal de Leme. Além dos livros, tem uma paixão incondicional por animes, mangás e música oriental.
Escreve desde os 17 anos quando deu início aos primeiros capítulos do seu livro de estreia no mundo literário, O Punhal. Com o primeiro volume dessa série publicado, Jéssica agora se dedica a concluir a saga que já tem seu segundo volume concluído, apenas esperando a hora certa de ser publicado. O terceiro está quase pronto e os primeiros capítulos do quarto já foram escritos.
Há também inúmeras narrativas em sua mente, que irão do terror ao fantástico. Livros ainda sem nome, mas que estão ansiosos para começarem a serem escritos.

 E para vocês conhecerem um pouqinho mais da Jéssica, acompanhe a entrevista que segue abaixo:



1 -Você tem outros projetos além da série O Punhal? Fale-nos um pouco sobre eles.
Tenho sim. Já concluído, tenho o romance erótico de nome “Volúpia”. Pretendo, no começo do ano, dar início a um livro de terror que se chama “O Homem da Capa Amarela”. Fora esses dois que já tem nomes, possuo mais um livro erótico, que escrevi algumas páginas e caracterizei as personagens. E também uma narrativa fantástica, que provavelmente será uma série, na qual trabalharei com outro mundo, magia e seres mágicos; por enquanto estou colhendo dados para ele, será uma estória bem complexa. Como vocês perceberam, tenho trabalho para uma vida toda kkkkkk

2 -     Quais horários gosta de escrever e por quê?
Se eu pudesse, escreveria o dia todo sem parar, porém infelizmente isso não é possível (por enquanto). Gosto muito de escrever durante a noite e madrugada, acho que as ideias fluem melhor e está mais fresco, assim meu notebook não desliga por causa do calor.

3 -     De onde surgiu a ideia para o livro?
Foi depois de eu ler o livro “Os Sete” do autor André Vianco. Fiquei encantada com a narrativa dele, ainda mais por ser ambientada no Brasil. Nunca tinha lido um livro fantástico em terras brasileiras. Isso me incentivou a usar a minha cidade como palco. A partir disso resolvi escrever sobre vampiros, além de eu ser apaixonada por tais criaturas malévolas.

4 -     Como foi pesquisar e observar Leme para dar corpo aos cenários de “O Punhal”?
Foi maravilhoso. Primeiramente eu não tinha a intenção de me aprofundar na história da cidade, porém a narrativa pediu aquilo já que eu trabalharia com vampiros que foram transformados junto com a fundação do município. Mesmo eu tendo nascido em Leme, sabia superficialmente sobre a história local, assim precisei pesquisar. Posso dizer que fiquei especialista no assunto “Fundação do Município de Leme”. Depois dessa consulta histórica, o resto foi mais fácil, porque precisava descrever uma Leme do ano de 2007, e isso eu conhecia muito bem. Foi uma experiência única sentar no banco da praça da matriz apenas para observar as pessoas, os comércios, trânsito, e sentir na pele aquele ventinho gostoso que traz consigo os cheiros das árvores.

5     Quando descobriu o seu interesse pela literatura, que queria se tornar escritora? Conte um pouco desse processo de descoberta.
Pensando sobre o assunto, acho que desde os 11 anos quero ser escritora, só que nunca levei muito a sério por mais que fosse apaixonada pela leitura. Eu sempre pegava livros, filmes e desenhos animados, e ficava imaginando histórias diferentes com as personagens. Perdi as contas das narrativas que imaginei com Harry, Rony e Hermione. No entanto, por mais que a minha imaginação aflorasse, nunca me arrisquei a escrever. O incentivo veio mesmo após a leitura de “Os Sete”, quando eu tinha de 16 para 17 anos. Até hoje agradeço ao André Vianco por ter aparecido na minha vida.

6Como funciona seu processo de criação?
Simplesmente deixo a coisa vir. Sei que parece estranho, já que muitos autores fazem um esquema para seguir, mas no meu caso isso não funciona. Não sei o que vai acontecer para fazer um roteiro, a estória se esconde de mim e vai se mostrando aos poucos, como se fosse um pega-pega. Quanto mais eu escrevo, mais vou conhecendo a narrativa. Se eu não escrevo não vou saber o que acontecerá no final do capítulo e na maioria das vezes do livro. Sou bem doidinha mesmo  ^^

7 -     Quais seus vampiros prediletos da literatura e do universo vampiresco e o que os seus vampiros têm deles?
Os primeiros vampiros que tive “contato” foram Lestat (forever <3) e Louis, em “Entrevista com o vampiro”. Eu era criança e meus pais estavam assistindo o filme. Depois disso, sempre assisti os filmes de Blade e Anjos da Noite, e também outros que não recordo os nomes. E claro, “A Rainha dos Condenados”, sou apaixonada por esse filme. Na literatura, amo os vampiros do André Vianco, principalmente o Sétimo. Às vezes acho que me inspirei um pouco nele para criar o Diogo, já que ele tem uma relação com duas mulheres. Gosto muito do Kaname, vampiro do anime Vampire Knight. No mesmo anime tem o Zero (adoro personagens de cabelos brancos *-*). Gosto também de Hellsing e comecei a ler o mangá Trinity Blood.
Meus vampiros são fieis ao mito e não andam durante o dia em hipótese alguma. Conservei também o lado mal e sensual de tais criaturas.
E depois tem gente que fala que as narrativas sobre vampiros só começaram agora. Sei...


Contatos da autora:
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